Notícia de Miguel Ângelo Pinto, adiantada ontem, 17 de Março, no jornal i.
É a primeira vez que Portugal, país fundador da instituição, organiza uma cimeira da Aliança Atlântica na capital. Obama será, assim, a estrela do evento, que contará com apertadíssimas medidas de segurança não só em redor do espaço onde irá decorrer o encontro, mas também ao longo dos percursos que as diferentes comitivas, com particular destaque para a americana, vão trilhar.
A vinda do Presidente Obama trará, decerto, o entusiasmo que o país sentiu intensamente nas eleições em Novembro de 2008. No entanto, todo este fenómeno terá que ser contrabalançado, acima de tudo, com os verdadeiros propósitos da Cimeira: o Novo Conceito Estratégico e o upgrade da NATO para o século XXI, capaz de desempenhar um papel eficaz na luta às novas ameaças e na busca pela Paz. Será uma rigorosa reflexão sobre os valores atlanticistas.
Porém, o 44º Presidente dos Estados Unidos da América terá que ser confrontado inevitavelmente com os seus êxitos e fracassos em matérias de política interna e externa, temáticas que certamente serão abordadas pela imprensa internacional. Torna-se, então, imperativo que o Presidente Obama mantenha a linha da Cimeira Estrasburgo/Kehl, comemorativa do 60º aniversário da Organização do Tratado do Atlântico Norte, e não só traga uma mensagem de esperança, como também uma voz de comando no domínio dos diálogos bilaterais, cada vez mais importantes no caminho para o entrosamento internacional.
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