"Infelizmente, os exames têm-nos consumido mais tempo do que aquele que gostaríamos, gostaríamos de discorrer sobre os mais variados tópicos, desde reflexões que nos atormentem a variados factos da actualidade. Infelizmente o blog tem tido que ficar para segundo plano.
Desta, venho apenas deixar dois tópicos que um dia gostaria de aprofundar. Na verdade podem ser resumidos num só: a regionalização num mundo global. Por regionalização falo das regiões no plano internacional e não no interno. Tenho vindo a constatar que muitas questões anteriormente globais se têm tornado cada vez mais regionais, desde crises a simples processos de cooperação internacional. Não sei se este fenómeno se deve a mero senso comum, se à queda do bloco soviético ou se à crescente ineficácia ou não adaptação ao século XXI da ONU.
No entanto creio que é um tema que merece reflexão. E gostaria um dia de o abordar segundo duas perspectivas menos comuns.Desta, venho apenas deixar dois tópicos que um dia gostaria de aprofundar. Na verdade podem ser resumidos num só: a regionalização num mundo global. Por regionalização falo das regiões no plano internacional e não no interno. Tenho vindo a constatar que muitas questões anteriormente globais se têm tornado cada vez mais regionais, desde crises a simples processos de cooperação internacional. Não sei se este fenómeno se deve a mero senso comum, se à queda do bloco soviético ou se à crescente ineficácia ou não adaptação ao século XXI da ONU.
Não acabará esta crescente divisão do mundo por blocos regionais por dar razão a Churchill quando ele em vez de uma organização universal defendia a organização da paz mundial segundo organizações regionais?
Por outro lado, Houshoffer, mais do que Mackinder, concebeu uma geopolítica do mundo que acabaria eventualmente por ser assente em grandes blocos regionais.
Será que o idealismo no qual se assentaram os destinos do mundo não foram perpetuados por um mundo polarizado e agora que um e outro se dissiparam se está a abrir o caminho para um mundo regionalizado? Será a construção de tais directórios algo de todo positivo? É bom o abandono de uma organização, pela quase-ineficácia (por causa do número de membros), sendo que essa se deve ao seu maior sucesso?
Numa reflexão preliminar sou levado a afirmar que uma regionalização não é necessariamente má sendo que o abandono das Nações Unidas e dos seus ideais já representa um mundo onde não quero viver. Reestruture-se a ONU ou crie-se uma sucessora digna. Não podemos permitir que se chegue a um mundo global demarcado de valores e ideais baseado apenas no salve-se quem puder, abrindo caminho, quiçá, para uma terceira grande guerra."
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