As relações NATO-Rússia estão aparentemente a deteriorar-se num período que deveria ser de grande esperança.
Com a tomada de posse do Presidente norte-americano, Barack Obama, e com a visita da Secretária de Estado, Hilary Clinton, todos estavam certos que as relações com os russos iriam tomar um rumo mais cooperante. Os mais pragmáticos diziam que mesmo que as relações melhorassem que isso levaria algum tempo e que não seria um processo livre de tensões.
Neste momento, foram expulsos alegados espiões russos, em resposta a Rússia não comparecerá na reunião do conselho NATO-Rússia agendada para o próximo dia 18. Para além disso os exercícios na Geórgia parecem contribuir para o crescimento da desconfiança russa e para a destabilização daquele país.
A grande questão que se coloca neste momento é a de saber se atravessamos apenas um momento de crise, alheio a um processo de aproximação, ou, se por outra, as relações não aparentam melhorar e que estamos a assistir uma lógica de hostilização da Rússia e uma recuperação de uma realidade próxima àquela que se assemelharia a uma nova guerra fria?
Caso seja essa a tendência, a Europa, mais do que os EUA e o Canadá, não deveriam ser os primeiros a tentar inverter isso?
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