Como sabemos, nas últimas semanas têm ocorrido desenvolvimentos numa zona de grande instabilidade, as “Coreias”. A estabilização da região parece novamente posta em causa na sequência do plano de testes de mísseis balísticos e militares anunciado no dia 25 de Maio de 2009.
Estas acções, levadas a cabo por Pyongyang, colocam sérios desafios para a paz, segurança e estabilidade na região da Ásia-Pacífico. Como tal, têm vindo a ser globalmente condenadas pela comunidade internacional. Estas acções, não podemos esquecer, ocorrem durante um período em que a Comunidade internacional está a debater seriamente os novos passos no controlo de armamento global, desarmamento e não-proliferação de armas de destruição massiva.
Neste sentido, e uma vez mais, a Aliança Norte Atlântica apela ao governo de Pyongyang para cumprir com as suas obrigações internacionais. O Conselho do Atlântico Norte aconselha, portanto, que a Coreia do Norte ponha em prática as Resoluções do Conselho de Segurança das Nações Unidas e destrua as suas armas nucleares e programas relacionados de uma forma irreversível. Pede-se então a Pyongyang que evite qualquer outra decisão que possa contribuir para o aumento das tensões, devendo assim apostar em restabelecer o diálogo dentro daquilo que é conhecido pelo Six-Party Framework. A Aliança continuará assim, cuidadosamente, a acompanhar os desenvolvimentos futuros com profunda preocupação.
Podemos então dizer, que o Mundo está de olhos postos na Coreia do Norte, esperando atentamente pelas reacções do governo de Pyongyang. Espera-se, portanto, que todo o criticismo em torno destas acções consiga ter efeitos práticos junto das intenções norte coreanas, contribuindo assim para uma nova estabilização de uma zona que desde há muito busca a calma e a serenidade necessárias para viver em paz.
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